Escolas de Cubatão se destacam em índice do Governo Federal
segunda-feira, 20 de agosto de 2012Duas escolas de Cubatão, no litoral de São Paulo, foram destaque da região no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que avalia a qualidade do ensino público. Uma delas é a escola Henry Borden, sétima colocada entre as classes de nono ano, com nota 6,3 na avaliação.
Para a diretora da Unidade, Gisele Ribeiro Antonangelo, a soma de vários fatores ajudou no resultado. “Como é apenas uma sala por ano, a gente conhece o aluno, sabe da dificuldade de cada um. A gente conhece as famílias, os professores são capacitados”, explica.
A jovem Mariana Cruz da Conceição é aluna da Henry Borden e ficou orgulhosa com o resultado. “Eu fiquei empolgada pois isso mostra que a escola que minha mãe escolheu está mostrando evolução no trabalho”, afirma.
A aluna Amanda Borges conta que a turma do oitavo ano quer superar o resultado. “Vou estudar mais justamente para a gente pode superar e eu espero que todo mundo também estude”, conta.
Além disso, os alunos do quinto ano de outra escola que também se destacou, a Espírito Santo, conseguiram a nota 7,5 e ficaram na 17ª colocação entre as escolas de todo o estado de São Paulo.
O diretor da unidade, Michel da Costa, afirma que o relacionamento com funcionários e pais de alunos ajudou no resultado. “Nós sempre procuramos trabalhar motivando os funcionários, ouvindo os pais e tendo um diálogo constante com os alunos”, conta.
A cabeleireira Marcela Leite tem uma filha na escola e conta que outra filha já estudou lá. “O envolvimento é muito grande, os projetos que eles fazem. A minha filha adora. Ela tem muito gosto pela leitura. A escola é maravilhosa”, diz.
O Ideb foi criado em 2005 com o objetivo de medir a qualidade das escolas, avaliando dois fatores que interferem na qualidade da educação: rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho na Prova Brasil. O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que as cidades do país alcancem média 6 até 2022, o que representa a qualidade do ensino em países desenvolvidos.
Fonte: G1